Hotel Castelo

 OBRA DE FICÇÃO

Nem sempre as coisas vão bem na vida. Catarina já estava um pouco cansada. Não tinha chegado a um padrão de vida razoável para ficar tendo aborrecimentos nos relacionamentos. Ela não queria saber de pensamentos imaturos.

Dessa vez, com incentivo de uma amiga, ela resolveu use arriscar na Internet. Não encontrou muita coisa, só caras tarados. Novamente a frustração.

Sem muito o que fazer, foi passear a beira mar. Era uma noite quente e tinha visto que teria um circuito cultural nos bares que ficam na orla. Ao passar e ouvir uma voz doce cantando MPB não pensou muito, entrou.

Não era pela música em si, mas a voz colocada do cantor era muito bonita. Pediu então um suco e ficou a ver o nada no mar negro que trazia uma leve brisa.

O Suco dela acabou e um garçom foi até ela. “Moça, o cavaleiro da outra mesa queria lhe entregar isso”. Era um bilhete, o garçom apontou um homem de cabelos meio grisalhos que estava bebendo também sozinho.

Ela olhou para os lados. Pensou um pouco. “porque nãos?”. Levantou e foi. Ao se aproximar olhou para o sorriso e o brilho nos olhos dele. “prazer, sou Eduardo, estendeu as mãos. Catarina estava um pouco envergonhada, achou estranho, mas ele não avançou a beijar seu rosto, ao contrário, foi cortês.

“ Eu te vi ali contemplando a paisagem, desculpe se te interrompi, mas eu estava também contemplando a você também e resolvi arriscar”, o sorriso dele chamava a atenção dela. Catarina falou que estava tudo bem, “Somos poucos aqui e você tá sendo gentil”. “obrigado, senhorita? “. Catarina tinha esquecido de se apresentar. “Catarina”, estendeu a mão novamente, Eduardo recebeu com mesmo gesto e repetiu o nome, “Catarina, nome de princesa “.

Algo foi fluindo. Eduardo foi tratando de conversar coisas agradáveis, fazendo algumas piadas comportamentais e contando histórias. Sim ele era um contador de histórias. Trabalhava recentemente na cidade, ainda não se encaixou com algum grupo de amigos, mas não tinha problemas com isso, já se mudara muito. Trabalhava no setor de Hotelaria e iria gerenciar um durante dois anos.

Dado momento ele olhou a hora, estava tarde e ele iria voltar ao hotel. “dormir no trabalho, literalmente “ e gargalhou. Catarina já ria do jeito dele. “próxima semana vou ver se alugo um local para mim” concluiu ele.

O Hotel dele era na orla, iria andando, ela ofereceu carona no carro dela. Ao se despedir uma troca de contato e um beijo no rosto. Catarina foi para casa se sentido leve, não tinha uma noite assim a muito tempo.

A semana foi passando. Catarina tinha mandado um agradecimento pela companhia. Depois que enviou foi que percebeu que tinha usado um tom formal. Trabalhar como assessora de imprensa deixava algumas relações muito profissionais. Eduardo repondeu de forma simples. Desde então não ficaram trocando mensagens, não era mais o tempo de relacionar, nem por amizade, através de mensagens.

Num tempo quase perfeito, enquanto Catarina reflexa a entre um texto e outro, Eduardo perguntou se ela curtia um rock nacional. Ela pensou, não era de tantos gêneros, mas gostava de algumas músicas. Após responder que curtia um pouco Eduardo convidou para um show pequeno que o Frejat iria fazer no hotel. Catarina pensou, o trabalho tava um pouco apertado, mas dava para fugir da rotina. Além de um show pequeno de um músico famoso e com uma companhia agradável, daria de boa.

Após confirmar que Catarina percebeu. O show, ela tinha que se arrumar, vestido, unha, cabelo...

Três dias, tinha que correr contra o tempo. Se questionava como tinha tomado a decisão, mas já era. Foram algumas horas teclado no celular para o trabalho enquando o cabelo, depilação e outras coisas eram feitas. Escolheu um vestido azul marinho para contrastar com sua pele e o dourado que usava nos assessórios.

Estacionou o carro na entrada para o manobrista e foi recebida pelo Eduardo na recepção.O evento era para os funcionários do hotel, aproveitando o patrocínio que este estava fazendo a turnê.

Uma mini estrutura com palco foi montada no salão para os funcionários e hóspedes. Eduardo perguntou se ela queira conhecer o Frejat, ela concordou. Ambos foram ao quarto dele para acompanhar até o local.

Eduardo era extremamente polido e educado, ela lembrou que ela tinha comentado da educação firme do pai militar.

Um aperto de mão, fotos e sorrisos além do LP autografado. Catarina vio que os formatos vintage era a tônica do momento.

Após ela sentar a mesa agradou Eduardo abrir o evento como Gerente geral do hotel. Em seguida começou a voz e violão a ressoar.

Até que ela lembrou. E não era uma boa lembrança. Já tinha escutado aquele vizinho, aquela música. Os olhos dela se encheram de lágrimas.

Eduardo olhou, Catarina tentado se segurar. Ele perguntou o que era, ela olhou para ele “desculpa “falava meio baixo, se levantou e ele foi atrás.

Num corredor lateral era possível ver o rimel um pouco borrado. “desculpa Edu”ela respirava fundo, “O que foi? “, ele perguntou com um tom de voz bem doce.

Foi aí que Catarina revelou. Aquela música era a que um ex namorado sempre ouvia. Ela o amava, mas ele era abusivo. Catarina tinha deixado os amigos e até outras pessoas por ele e quando os abusos ficaram muito fortes ela conseguiu by sair do transe hipnótico que estava e largar.

Infelizmente o estrago estava feito. Muitas amizades dela foram destruídas e desde então os relacionamentos dela eram complexos e com receios.

“Você não merece uma chata estressada com problemas como eu.”. Eduardo olhou nos olhos dela, pegou o lenço e foi retocando a maquiagem. “Eu ajudava a minha mãe a se recompor depois das brigas com meu pai, até que enfim eles se separaram”, Eduardo envolveu as mãos dela, “Venha comigo, vou pegar uma água na cozinha, deixa eu te animar, afinal você é uma princesa e esse é meu castelo “. Ambos sorriram.

O Sub gerente foi avisado e naquele momento Eduardo deixou de lado o rigor profissional para estar ao lado dela. Catarina percebia isso, mas aceitou a proposta de conhecer “as masmorras “ onde Edu puniam os que roubavam os shampoos e condicionadores dos quartos. Até que ele a levou para a suíte presidencial.

“Essa varanda é linda, percebe o encontro do mar negro com o brilho noturno da cidade? “, Edu virou e logo sentiu um beijo.

Eduardo retribuiu, sentia aí uma descarga de sentimentos com um furor. “Eu quero”, Catarina falou olhando fixo para os olhos dele. “Como vou negar o pedido da minha princesa? “, Edu olhou o rosto de Catarina brilhar com luz do luar.

Os beijos recomeçaram, as mãos dele iam passeando pelo corpos dela e Catarina estava acesa ao máximo. Ela puxou Edu, foi até a cama e sentou, foi tirando o vestido e ficando nua para ele. Edu ficou parado, admirando o corpo dela, os seios, as curvas, a boca. Catarina então foi até ele e o despiu. Lançava seu olhar nele e passava a mãos no peitoral grisalho dele e o deixou nu.

Novamente se beijaram, o pau de Edu estava aquecido e Edu sentia os bicos duros dos seios de Catarina. Então ele a levantou e segurando com os braços mamou nos seios dela.

Eduardo passava a língua neles, sentia eles bem firmes em sua boca. Então levou ela para a cama e continuou nos seios, agora beliscando. Catarina gemia, era ali que gostava que iniciassem, o corpo dela estava em chamas.

Então, ela mexia nos cabelos dele e ele desceu até a buceta dela. Foi muito gostoso, ele a beijava e mexia nela. Catarina estava com muito tesão. Edu começou a colocar os dedos nela e a mexa mais. Catarina gemia e apertava seus seios. Foi então que ele acelerou os dedos dele. Catarina foi a loucura, até que ela gozou.

Ele ofegava, nem sabia a quanto tempo não sentia algo assim com alguém. Ele foi até ela e a beijou e deitou ao lado dela e mexeu em seus cabelos. “Agora é a minha vez”, Catarina ficou por cima e bateu o público dele. Ela fazia caras de sedução, batia o pau e me lavar com sua saliva os bicos dos seios e apertava com uma mãos enquanto a outra batia.

Edu sentia o prazer chegar e muito rápido. Ele pediu para parar um pouco. “eu não sei se eles deixaram camisinhas no kit médico que tem nos quartos”. Edu se levantou e a beijou e foi procurar.

Catarina deitou na cama, sentiu a macieis do lençol e a cama decorada. Realmente ali ela se sentia uma princesa. “Achei”, olhou para a cara feliz de Edu. Ela ficou de joelhos na cama e o beijou com ele em pé, depois foi outra vez ao pau dele, agora chupando. As mãos de Edu repousavam na cabeça dela. Ela chupa a, lambia e batia. E eu não segurou seus gemidos.

Quando estava bem no ponto ela colocou a camisinha e virou a bunda para ele. “Não gosto de cu” ela disse. “tá certo, minha princesa”, falou Edu passando as mãos nas costas dela e foi colocando o pau dele na buceta.

Ela sentiu ele colocando e segurando no quadril dela. Foi então aumentando a velocidade, Catarina já gemia. Era sonoro as batidas, um tesão incrível. Então ele tirou virou ela, “Eu quero ver minha princesa gemendo para mim”, disse Edu puxando as coxas e colocando o pau dele nela. Catarina logo teve que segurar nos lençóis ao redor. Edu saiu de segurar as caixas e foi aos ombros dela. Ela gemia e olhava fixo para o rosto de prazer que Edu fazia e vez ou outra beijavam.

Então ele parou, subiu na cama e pediu para ela ficar por cima dele. Catarina levando, colocou o cabelo de lado, sentou e colocou o pau dele na buceta dela. As mãos de Edu foram aos seios e ela começou a rebolar.

Edu sentia o tesão do rebolado dela, e Catarina se via plena, sentindo o pau dele roçar dentro de si. Então ela começou a pular mais, Edu segurou no quadril e começou a acelerar. Ela estava no ponto de gozar, mais um pouco e ela perdeu um pouco o fôlego. Edu aproveitou e deu mais pressão e gozou também.

Ela deitou sobre Edu, estavam ambos suados e ofegantes. Ela fia os peitoral dele com os pelos grisalhos subir e descer o o sorriso no rosto.

Então, Edu olhou para ela, livrou o rosto dos cabelos molhados e a beijou. “Não quero que você tenha memórias ruins ao escutar Frejat, quero que se lembre disso, desse prazer, e que nada do seu passado pode te ferir mais. Vamos nos conhecer, eu quero saber mais de minha princesa”.

Catarina escutou tudo, não sabia o que dizer, estava se sentindo amada de uma forma diferente. Sentia que não eram palavras vazias, já tinha ouvido muitas promessas no passado, todavia naquele momento era algo diferente.

A muito tempo ela deixou o romance, mas naquele curto tempo se perguntava, “Será ele o príncipe encantado? “





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